O Macuco é uma comunidade de mulheres, os homens vivem fora, em São Paulo, no trabalho da cana ou construção civil. O mesmo se repete nas comunidades quilombolas de Gravatá, Pinheiros e Mata Dois: maridos e filhos ausentes, presentes na casa por apenas três a quatro meses por ano.
Durante o encontro foram realizadas importantes trocas entre a equipe do projeto e a comunidade, que preserva tradições culturais como a dança do vilão, a Folia do Divino, o Congado, a produção artesanal de rapadura, farinha de milho e mandioca.
O grupo participante escreveu cartas apresentando um pouco de sua história. As cartas serão levadas para a comunidade da Vila Acaba Mundo, em Belo Horizonte. Escolheram também um presente, um pouco da farinha artesanal da região, para iniciar uma rede de trocas simbólicas entre as diversas comunidades participantes do projeto.
Também foi passado o bastão para a Tuxaua Juscilene, que se responsabilizará, nos próximos meses, a registrar cantigas, histórias e outros elementos da oralidade dos mestres do Macuco.
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